09 setembro, 2011

NightVision: horror no Facebook



Social TV. Social Hollywood. Twittertainment. Foursquare Storytelling. E agora Facebook Theatre. Realmente está ficando cada vez mais difícil acompanhar todas as novidades que têm surgido no vasto universo transmídia. São inúmeras as possibilidades e os formatos quando o assunto é contar histórias através das redes sociais e dispositivos móveis. E os profissionais mais pioneiros não têm perdido tempo.

O projeto NightVision é uma de história de horror, sobre um grupo de colegas que se encontra preso em total escuridão nos porões do Imperial College em Londres. Tudo que possuem é uma câmera de vídeo com de visão noturna transmitindo live para o YouTube (ok, não me pergunte como) e acesso ao Facebook (também não entendi como, mas o Wi-Fi do Imperial College deve ser realmente muito bom...).


Assim como Inside, não se trata apenas de um filme, ou de uma série ou de um jogo de realidade alternada. É um misto de todas estas modalidades. Você não apenas assiste ou joga, mas participa e vivencia a história, interagindo e colaborando com outros fãs na tentativa de desvendar a miste­riosa trama que, uma vez concluída, poderá então assistir. Complicado? Bem vindo ao entretenimento 2.0. Exige sua total atenção e dedicação, mas em troca lhe oferece uma experiência absolutamente incrível de imersão.


Diferente do mega projeto de branded content da Intel e Toshiba, NightVision é uma iniciativa independente, que está buscando suporte financeiro de uma forma bem interessante. Através do site Invested.In, qualquer pessoa pode comprar cotas de patrocínio, que vão de 10 dólares (categoria batizada de “Sweaty Palms”), até 100 (categoria “I Will Never Sleep Again”) e 1.500 (também conhecida como “Oops I Sh*t Myself”). De acordo com o investimento feito, tem-se acesso a premiere online, brindes especiais e até participação nos créditos.

NightVision já arrecadou 2.000 dólares, mas precisa de mais 8.000 para poder sair do papel. Difícil prever se conseguirá obter o financiamento necessário. Mas se for adiante, é um prato cheio para aqueles que gostam de histórias de terror no estilo REC A Bruxa de Blair. E com um grande diferencial: como se trata de uma experiência social, é possível comentar, interagir e acompanhar o desenvolvimento da trama via Facebook. E essa parte é de graça.



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