30 outubro, 2013

Os melhores vines de Halloween

Quem está acostumado a ler meu blog sabe que sou entusiasta do aplicativo/rede social Vine (leia mais aqui e aqui), tanto pelo seu potencial de storytelling como pela sua capacidade de criar uma espécie de diálogo visual entre consumidores e marcas. 

No mês do Halloween, é claro, não faltam vines temáticos e/ou com referência a filmes de terror. Por isso selecionei alguns dos melhores postados por marcas e também por usuários extremamente talentosos. Alguns são bastante engraçados, mas atenção: alguns podem ser assustadores, então não esqueça de tirar as crianças da sala. 

 

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29 outubro, 2013

Grandes diretores em ação

Há exatamente dois anos postei aqui fotos de alguns dos meus diretores/atores/filmes favoritos. As imagens são tão legais que decidi que o post merecia um revival

Spielberg com Drew Barrymore no set de ET - O Extraterrestre
Michel Gondry com Charlie Kaufman e Kate Winslet no set de Brilho Eterno...
Woody Allen com Meryl Streep no set de Manhattan
Tim Burton com Johnny Depp e Vincent Price no set de Edward Scissorhands
Hitchcock no set de Psicose em ensaio fotográfico para a Harper's Bazaar, 1962
Polansky com Sharon Tate e no set de Rosemary's Baby com Mia Farrow
John Hughes com Anthony M. Hall e Molly Ringwald no set de The Breakfast Club
Mike Nichols e Liz Taylor no papel que lhe deu o Oscar em Who's Afraid of Virginia Woolf
David Cronenberg e James Woods no set de Videodrome
Sofia Coppola com Bill Murray no set de Lost in Translation
Stanley Kubrick nas filmagens de O Iluminado
And the best for last… Kubrick com Malcolm McDowell no set de Laranja Mecânica

Mais fotos no site FuckYeahDirectors.



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28 outubro, 2013

O macabro na TV: quatro dicas para o Dia das Bruxas



(Artigo publicado originalmente no Segundo Caderno do jornal Zero Hora)


No mês do Halloween não faltam opções de entretenimento para quem é fã de sustos. Mas para os que preferem o terror psicológico aos costumeiros banhos de sangue, aqui estão quatro boas alternativas.

Entre as novidades disponíveis no Brasil está a nova temporada de American Horror Story, que há três anos vem redesenhando o gênero terror na TV, agradando a público e crítica com seu visual cinematográfico e elenco recheado de veteranos. Ambientada em uma casa amaldiçoada no primeiro ano e em um hospital psiquiátrico no segundo, a ação agora se passa em New Orleans, e é centrada na poderosa Fiona (Jessica Lange), da facção de bruxas de Salem, e sua filha Cordelia (Sarah Paulson), diretora de uma espécie de Hogwarts ianque. O cenário, como sempre, é um personagem à parte, e a série desta vez incorporou duas personalidades da cultura local: Marie Laveau (Angela Bassett), rainha das bruxas praticantes de vodu, e Madame LaLaurie (Kathy Bates), socialite conhecida por torturar impiedosamente seus escravos.



Ainda sem data para estrear aqui, Dracula é uma coprodução entre NBC e Sky1 que conta com Jonathan Rhys Meyers (The Tudors) no papel principal. A julgar pelo primeiro episódio, os produtores não pretendem economizar nos efeitos especiais e nas cenas picantes - dois elementos imprescindíveis para atrair um público já acostumado aos “padrões HBO”.


Uma outra alternativa pode ser a clássica - e saudosa - Além da Imaginação, série de Rod Serling sobre o sobrenatural que impactou toda uma geração de diretores e roteiristas ao redor do mundo, de Stephen King a Spielberg e JJ Abrams.



Prefere algo mais contemporâneo? Então a pedida é a cerebral Black Mirror, criada por Charlie Brooker, colunista do jornal britânico The Guardian. Nos moldes de Além da Imaginação, esta extraordinária antologia explora a cultura digital e as ansiedades e paranoias geradas pela tecnologia - o “espelho negro” do título. Com Jessica Findlay (Downton Abbey) e Hayley Atwell (Os Pilares da Terra), a série britânica pode ser facilmente encontrada com legendas em português em sites como YouTube e DailyMotion.



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Dica de Livro: "Previously On" (e-book gratuito)


Breaking Bad, Fringe, Lost, Glee, Mad MenGossip Girl, DamagesDoctor Who. Estas são apenas algumas das inúmeras séries de TV analisadas no livro Previously On: Interdisciplinary Studies on TV Series in the Third Golden Age of Television, editado pela Universidade de Sevilha.

São cerca de 50 artigos escritos por acadêmicos da Espanha, Alemanha, França, Austrália, Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Itália, Reino Unido e Canadá. Trata-se de um livro "trilíngue", portanto se inglês não é o seu forte você tem ainda a opção dos artigos em espanhol ou italiano.

O livro está disponível para download em pdf, sem nenhum custo. É só clicar no link acima.


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22 outubro, 2013

Netflix bate HBO em total de assinantes nos EUA



Netflix acaba de ultrapassar a HBO em número de assinantes no mercado americano. O serviço de streaming fechou o trimestre com 29,9 milhões de assinantes, contra 28,7 milhões da HBO (que, apesar de não divulgar seus números, teve o total de assinantes estimado pela Bloomberg). Leia mais sobre a batalha entre as duas empresas aqui e aqui

O jornal USA Today fez até um vine para divulgar a novidade.




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21 outubro, 2013

A arte dos fãs de American Horror Story: Coven

A franquia American Horror Story, do canal americano FX, construiu uma imensa base de fãs ao longo de dois anos. E a terceira temporada, que estreou no Brasil dia 15, na FOX, já tem vários exemplos incríveis de fan art. Veja abaixo alguns destes cartazes criados por fãs. Infelizmente não consegui encontrar o nome dos autores, mas estão todos de parabéns!

Primeiro, vamos à categoria “light”:






Já estes pertencem à categoria “para lá de sinistro”:







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12 outubro, 2013

HAUNTING MELISSA: TERROR NO SEU SMARTPHONE



Haunting Melissa não é uma série de TV. Nem um filme. É uma narrativa seriada feita especialmente para seu dispositivo móvel. HM vai na direção contrária de tendências como o binge watching e o agenciamento oferecido por plataformas como Netflix e Hulu. Quem baixa o aplicativo, que conta a história de uma jovem às voltas com a morte misteriosa de sua mãe, não tem nenhum controle sobre quando verá o próximo capítulo (os produtores evitam o termo “episódio”), que pode chegar às 4 da manhã com um clarão e um sussurro vindo do seu smartphone. Esse detalhe por si só já tem o poder de imergir a audiência no universo da protagonista: ela ignora quando uma nova sombra, telefonema, reflexo, ruído ou entidade se manifestará.

A ação de Halloween #31DaysHM
Além de inovar no formato e na distribuição, o mais interessante de HM é o aspecto interativo que permeia toda a estratégia de marketing. Os produtores do app - indicado ao Best Entertainment App de 2013 - não se utilizaram de grandes verbas nem de ações promocionais tradicionais. Ao invés de limitar-se ao Facebook (que deixou de ser cool para os teens americanos com a entrada da mamãe, do papai e da vovó), HM ganhou hype e fortaleceu sua base de fãs via ações em redes como Instagram, Vine e Tumblr. Estes fãs não consomem conteúdo apenas. Eles produzem. Para celebrar o Halloween, HM lançou a hashtag #31DaysHM: cada dia de outubro traz um tema diferente, e o público posta suas próprias imagens e vídeo (veja as imagens ao lado e abaixo).  Ao invés de empurrar conteúdo promocional pronto, os produtores estimulam o público a produzir e protagonizar o seu. A comunidade se cria, e a conversa acontece naturalmente - na rede e fora dela.

Exemplos de conteúdo criado e compartilhado pelo público durante a ação #31DaysHM.

De acordo com o Pew Research Center's Internet American Life Project, 40% dos teens americanos possuem smartphone e 25% tablets. Se estes dados estiverem corretos, HM poderá ajudar a redesenhar a forma como consumimos narrativas seriadas. E a relação direta dos produtores com o usuário permite monitorar hábitos e ajustar o conteúdo e a distribuição a necessidades individuais, locais ou globais.

Formatos experimentais não atraem imigrantes digitais de imediato, e o fato de se tratar de um híbrido entre série e filme talvez limite HM a um segmento específico. Mas tudo pode ser uma questão de tempo. Nativos digitais se tornaram early adopters em praticamente todas as recentes tendências no ambiente virtual, e cedo ou tarde estes novos comportamentos acabam sendo assimilados pelos outros grupos.

Para fãs do gênero terror, HM é sem dúvida um must-see. Mas atenção: não assista ao trailer abaixo se você se assusta facilmente...




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Leia aqui a matéria do jornal ZERO HORA de 12.10.2013 com a qual colaborei.


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10 outubro, 2013

COMO CRIAR HISTÓRIAS: 8 DICAS DE STORYTELLING DE GEORGE R.R. MARTIN E NEIL GAIMAN


The Story Lizard, by Jeremy Zerfoss

Saiu na FastCo. O recém lançado livro Wonderbook: The Guide to Creating Imaginative Fiction, traz Story Lizards e Prologue Fishes (fotos) que nos guiam pelos rebuscados caminhos do storytelling. Mas além destes infographic buddies, o livro traz também dicas do vencedor do Pulitzer Junot Diaz e dos mestres Neil Gaiman e George R.R. Martin.

Abaixo uma amostra do livro. Não tive tempo de traduzir, mas fica a dica.

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Read on for a sampling of Wonderbook: The Guide to Creating Imaginative Fiction tips about how to craft mind-blowing stories:

TELL DON’T SHOW
Hugo Award-winner Kim Stanley Robinson, author of the Mars trilogy, believes "exposition" deserves more respect. He says, "The advice 'show don’t tell' is a zombie idea, killed 40 years ago by the publication in English of Gabriel Garcia Marquez’s One Hundred Years of Solitude, yet still sadly wandering the literary landscape ... what is boring in fiction tends to be the hackneyed plots with all their tired old stage business, while the interesting stuff usually lies in what is called the exposition, meaning the writing about whatever is not us."

NAME WISELY
Fantasy novelist Neil Gaiman stresses the importance of a good name in describing the genesis of his American Gods protagonist. "There’s a magic to names, after all," he says. "I knew his name [needed to be] descriptive. I tried calling him Lazy, but he didn’t seem to like that, and I called him Jack, and he didn’t like that any better. I took to trying every name I ran into on him for size, and he looked back at me from somewhere in my head unimpressed every time. It was like trying to name Rumpelstiltskin. He finally got his name from an Elvis Costello song ... on Bespoke Songs, Lost Dogs, Detours and Rendezvous. It’s performed by Was (Not Was) and is the story of two men named Shadow and Jimmy. I ... tried it on for size ... 
'... Shadow stretched uncomfortably on his prison cot, and glanced across at the Wild Birds of North America wall calendar, with the days he’d been inside crossed off, and he counted the days until he got out.' And once I had a name, I was ready to begin."

BUILD A BETTER BACKSTORY
Stant Litore, author of the Zombie Bible series, asks himself three questions when creating characters. "I take a very pragmatic approach to backstory," he says. "I want to know what moment defined the character’s relationship to their parents, what moment defined their greatest desire, and what moment defined their greatest fear. Those three moments are most of what I need, because those three tell me where the character comes from, what they want, and what holds them back."

TAKE YOUR LUMPS
How to Live Safely in a Science Fictional Universe author Charles Yu, winner of the National Book Foundation 5 Under 35 award, advises "Leave things lumpy." He elaborates, "People want to know how the protagonist’s father’s dress socks looked against his pale white shins. People want to know the titles of the strange and eclectic books lining the walls of his study. People want to know the sounds he made while snoring, how he looked while concentrating, the way his glasses pinched the bridge of his nose, leaving what appeared to be uncomfortable-looking ovals of purple and red discolored skin when he took those glasses off at the end of a long day. Even if those lumps make the mixture less smooth, less pretty, even if you don’t quite know what to do with them, even if they don’t figure into your chemistry--they don’t have a place in the reaction equations--leave them there. Leave the impurities in there.

LET IT BLOOM
George R.R. Martin, author of the Song of Ice and Fire series divides storytellers into pre-planning Architects and Gardeners. "The Gardener just sort of digs a hole and plants a seed, and then he waters it with his blood and sweat before waiting to see what will come up. It’s not totally random, because obviously the Gardener knows what he’s planted; he knows whether it’s an oak tree or a pumpkin. If he’s not taken totally by surprise by further inspiration he has a general idea of what he’s doing ... I lean very much to the side of the Gardener."

The Prologue Fish, by Jeremy Zerfoss

FINISH THE THING
Early in his career Martin produced reams of unfinished story fragments. He learned to appreciate Robert Heinlein's Four Rules for Writing. Martin says "The first one was 'you must write, but the second one was 'you must finish what you write. A lot of young writers somehow get stuck, or it goes awry and they don’t finish those stories. Heinlein was right: You have to overcome that."

DEFORM THE FAMILIAR
Pulitzer Prize winner Junot Diaz says his first-person narratives demand that he push past personal autobiography. “I’ve never been able to write directly about things that happen to me," he says. "I need to deform them in ways to make them strange to me ... if I’m playing the court stenographer, then there isn’t going to be room for play, and if there is no room for play the work sits on the page lifeless. It’s during the play that I come up with all the weird connections, when my subtle structures come to life, when what’s best about the book starts to unfold.”

TALK TO STRANGERS
Arthur C. Clarke Award winner Lauren Beukes, a white South African, created a black Ugandan ex-junkie as the hero of her critically lauded sci-fi noir novel Zoo City. Beukes says "I don’t have a lot of patience for [authors who are] too lazy to do any research ... culture and race and sexuality and even language are all lenses that shape our experiences of the world and who we are in it. The only way to climb into that experience is to research it, through books or blogs or documentaries or journalism or, most important and obvious, through talking to people."

By Hugh Hart.


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02 outubro, 2013

Menino do Rio

Voltou ao ar ontem a novela Água Viva (1980), com Betty Faria, Lucélia Santos, Reginaldo Faria, Jorge Fernando e Fábio Júnior, no canal Viva da Globosat. Escrita por Gilberto Braga (com colaboração de Manoel Carlos) e inspirada no musical americano "Annie", a novela conta a história da órfã de 12 anos Maria Helena (Isabela Garcia, em seu primeiro papel na TV).

Dentre as curiosidades da produção está o dia em que Tônia Carrero, Glória Pires, Maria Zilda e Maria Padilha foram repreendidas no posto 9 de Ipanema ao simularem uma cena de topless. Abaixo algumas fotos de revistas da época (mais no UOL).




Assista ao promo do canal Viva, com cenas da clássica abertura e trilha eternizada na voz de Baby do Brasil (na época Baby Consuelo).

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